Revoltar-se contra si mesma é a tarefa permanente da esquerda radical e libertária e não ficar tomando sorvete de limão nos estabelecimentos comerciais italianos da burguesia em Fortaleza. Este blog é para criticar a nós mesmos, camaradas!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Setor de RH
Por que indivíduos que dizem representar o povo autenticamente, pois vieram do povo, usam a linguagem dos oligarcas em detrimento das linguagens que são contra-hegemônicas? Os autênticos representantes do povo que vieram do povo falam a linguagem do dominante na versão mais tosca. Em geral, é claro. Há algumas pouquíssimas exceções que confiram a regra. Mostram credenciais de povão e se vendem para o patrão governamental, pois o patrão é "socialista", é de luta! O que acontece ainda aqui no CE é o que restou do petismo em franca decadência. Um sistema de RH do sistema do capital, associado ao governo como balcão de negócios. Mas um monte de gente teve que migrar, pois o sistema agora tem seus próprios representantes autênticos do povo, os concorrentes que chegaram para tomar geral a máquina dos quartos, terceiros e segundos escalões. Sem cargo comissionado, não há partido. O partido é essa forma de traição, essa negociação subalterna, esse peleguismo básico, que, por vezes, late, mas não morde. Morde só quem está ao lado, mas não quem está acima. Enquanto as máquinas partidárias da esquerda oficial estiveram ainda no esquemão capacho-cargo comissionado, a gente não sai do canto.
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