sábado, 24 de junho de 2017

Estado do crime

O Estado brasileiro atua como uma estrutura de ódio contra sua própria Constituição. Estado brutal, ilegal, contra os direitos, contra as liberdades, a favor de desigualdades históricas. O Estado brasileiro é um estado de sevícias praticadas contra os mais fracos e de acobertamento dos crimes do andar de cima. A luta por democracia real é premente. A revolução democrática é uma tarefa coletiva.

Perversos normalizados a serviço do poder

Tenho o desprazer de conhecer, por motivos profissionais, alguns indivíduos, "intelectuais", que sentem prazer em servir aos poderosos e comemoram quando os oprimidos são mais oprimidos. São perversos normalizados. Perigosíssimos. São capazes de roubar e matar para manter padrão classe média alta. E matam e roubam mas como andam bem vestidos (há controvérsias sobre isso) vivem nas colunas sociais. (Para os desavisados, matar e roubar aqui neste texto estão em sentido figurativo, é apenas para enfatizar a revolta com o tipo humano descrito, não vão me denunciar para as autoridades de novo, dizendo que conheço pessoas que roubam e matam, pelo amor de Deus).

Trabalhar contra o sucesso da burocracia

Se fôssemos cumprir à risca todo o mundaréu de portarias de permissão e restrição do que deveríamos fazer, a gente trabalharia a metade do que trabalha. Os gestores quando querem se impor como os agentes mais relevantes de uma organização, esquecendo que o mais importante é a qualidade e a assertividade em gerar benefícios para seus públicos, começam a legislar, legislar, legislar, dar ordens, ordens, ordens, que se fossem levadas a sério o trabalho na organização seria paralisado praticamente, paralisado para fazer o cortejo aos todos poderosos da gestão. Para trabalhar, para ser produtivo, útil e atencioso para com os públicos, precisamos ignorar e desobedecer a parafernália paralisante das gestões. Coisa de maluco! Deixem a "atividade-fim" trabalhar, pelo amor de Deus. Editar

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Direitos humanos

A maioria dos que discursam sobre direitos humanos comete um erro crasso. Tem certeza de que está falando a partir de um ponto de vista não-problemático e universal. O que predomina historicamente é a solidariedade parcial e a tentativa da modernidade cristã de estabelecer de modo secular uma universalidade da fraternidade humana (eurocêntrica) contra os portadores do parcial (os não ocidentais), que opera como afirmação de uma solidariedade particular como sendo referência universal.