Revoltar-se contra si mesma é a tarefa permanente da esquerda radical e libertária e não ficar tomando sorvete de limão nos estabelecimentos comerciais italianos da burguesia em Fortaleza. Este blog é para criticar a nós mesmos, camaradas!
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Sou pacifista?
Eu sou pacifista. Sou contra a guerra revolucionária. Revoluções são sangrentas. Sou contra as revoluções, pois são sangrentas e fazem emergir novos estados que são mais ditatoriais do que os estados que foram derrubados. Quem diz revolução, diz o Estado. O Estado e a revolução, de Lenine, a disciplina da fábrica com contra-disciplina revolucionária. E também os comentários de Engels às críticas de Marx à forma com anarquistas revolucionários estão apregoando a revolução sem questionar a forma histórica do estado capitalista. Sem falar em Sobre a revolução, da H. Arendt. Aliás, sem falar no tema da revolução como tema central da reflexão de Kant. Na modernidade, revoluções produzem estados, não? Sim, estou falando faticamente. Apenas faticamente. Sem filosofia da história. A revolução tal qual concebida na modernidade é a invenção histórica do novo estado. É uma questão que remete a um campo de historicidade, não a uma ontologia da forma estado e à revolução como categoria central de mediação de tal realização. Antropologicamente, não há nem humanidade, há multiplicidade de práticas humanas, quem inventou negócio de humanidade foi Hegel.
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