Revoltar-se contra si mesma é a tarefa permanente da esquerda radical e libertária e não ficar tomando sorvete de limão nos estabelecimentos comerciais italianos da burguesia em Fortaleza. Este blog é para criticar a nós mesmos, camaradas!
terça-feira, 22 de maio de 2018
Otimismo de onde?
Não sei de que fonte as pessoas tiram tanto otimismo. As militâncias estão encapsuladas e vivendo em bolhas de sabão. As bases das esquerdas oficiais realmente acreditaram que tinham virado classe média. Querer ser classe dominante é aceitar a existência da classe dominada. Lulo-petismo esqueceu disso. Acreditaram que tinham sido admitidos como os grandes dirigentes da nação. Tão pragmáticos, tão fantasiosos. Era o desejo de ser aceito pelo Senhor que os cegava. Se a esquerda oficial diz lutar por melhorias no capitalismo, que é baseado no individualismo, por que vamos ser solidários com essa esquerda oficial que defende que o individualismo possessivo é intocável? Não faz sentido pedir ação coletiva para destruir com a possibilidade da ação coletiva superar a riqueza privada.
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