quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Contra a representação

Acho muito legal ler cada vez mais postagens que criticam a representação política. Reflexões que apontam para uma necessidade política de superação das formas de mediação que geram hierarquias e promovem mais desigualdades do que modos de luta contra as hierarquias do sistema do capital, do racismo e da desigualdade de gênero. As coletividades em luta e de luta não serão mais as mesmas se rechaçarem tais mecanismos de mediação que passam pela forma-igreja, forma-partido, forma-sindicato e forma-estado. Estas formas fazem parte do problema e não da solução, que exige novas regras e novos modos de criar regras, que não estejam sujeitos ao sistema de dominação e exploração do Estado de polícia atual. Não desejar ser porta-voz e nem desejar ter porta-voz são nossos melhores sonhos coletivos, pois não custa lembrar que nossos piores pesadelos são os sonhos do Estado policial, racista, sexista e capitalista.

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