domingo, 12 de abril de 2015

A luta contra o fascismo: a constatação.

A quantidade de cão fascista latindo para nos amedrontar com o simples latido não está no gibi. A maioria desses latidos é pura pirotecnia. Não é hora de recuar. É hora de disputar o sentido político da coletividade, do ontem, do hoje e do amanhã. Os cães fascistas são limitados demais, possuem parcos recursos imaginativos para gerar adesão. Não podemos esquecer que os recursos imaginativos são fundamentais na luta pelo poder. Os cães fascistas não conseguem sustentar dois minutos de argumentação, pois não existem para argumentar, existem para disseminar ódios e preconceitos. É a força da educação política pela imaginação criadora que vai colocar essa matilha para fugir com o rabinho entre as pernas. Não precisamos nos sentir acuados, o "argumento" do fascismo é o sentimento de impotência, é o sentimento de ressentimento, de frustração, de ódio de si. O problema é existencial, não é contemplativo. Quanto mais lutarmos por experiências coletivas e individuais que ampliem o lugar da imaginação criadora na existência, menos lugar haverá para raivosos fascistas e seus líderes perversos.

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