sábado, 22 de fevereiro de 2014

18 de novembro de 2013

Desde 2002, pelo menos, José Genoíno foi o homem de partido que fez a construção da aliança política lulista nas forças armadas. Era o interlocutor reconhecido pelo Estado Maior do Exército, tanto que tinha trânsito livre na Escola Superior de Guerra do Estado-Maior. Quem do governo dialoga politicamente com as forças armadas? E o Joaquim Barbosa está aproveitando esse vazio e repetindo Rui Barbosa que pensou o Exército como a base da ordem constitucional em nome do povo, pois o povo seria incapaz de ser o pilar da soberania? Não podemos esquecer que a Proclamação da República foi um golpe militar. Foi a celebração do Exército na sua autonomização em relação ao Império. O que o Exército anda pensando? Quais as correntes de pensamento que dominam a cena intelectual verde-oliva? Fiquei curioso.

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