domingo, 23 de fevereiro de 2014

26 de junho de 2013, logo após as eleições.

É muito interessante, do ponto de vista analítico, observar pessoas conhecidas, figuras públicas, "militantes" da ex-querda, que estavam numa super zona de conforto no topo do topo do Poder (dos governos, das cúpulas de governo, só no trato com os patrões dos patrões), tentando de um dia para o outro voltar a ser "popular", "socialista", a se comunicar com as "bases", com a população, com linguagem de base, na horizontalidade, como se nunca tivessem debandado para as festinhas fechadas dos governantes e lá estivessem num total isolacionismo em relação ao mundo real e encastelados em cargos comissionados e outras formas de remuneração como projetos, assessorias, consultorias, etc, sempre fascinados pelo mando dos mandões, pelo mando da posição dos muito ricos e poderosos. Agora voltaram tudo a ser da base, se comunicando com todo mundo, simpáticos, dando bom dia, boa tarde e boa noite para quem antes nem cumprimentavam, e se exprimindo com a mesma falsidade de sempre, a falsidade dos pelegos, traidores, desses partidinhos do governador.

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