sábado, 9 de março de 2013

O credo libertário e a fuga permanente de si.

Nas lutas políticas, não há lugar para delicadezas. É conflito de paranoias em alto grau. Não tenho pique, nem estrutura, nem sangue frio...É mil graus. Estou observando e é chocante. Há fascismos de direita e fascismos de esquerda se espalhando por todos os lados. É polícia demais! Com armas do Estado, atirando pra matar em nome de governos "socialistas" no CE. E a boa vizinhança? Ganhou duas eleições. Entre polícia e política, o "socialismo" se implanta nas terras alencarinas. Da esquerda libertária, somos anti-fidelistas, anti-stalinistas, anti-trotskistas, anti-chavistas e anti-nós mesmos. Revolta contra si é uma tarefa radical. Desconstruir fascismo que nos habita, que se apodera de nossos corpos, contrariar espírito de corpo/porco, é o que entendo por radicalidade. Para a retórica da esquerda radical e libertária (a minha inclusa), o que importa são trajetos de desaprendizagem. Sei que sou retórico, que não sou revolucionário, que estou pela melancolia, em vez da revolução: mas eu sei! E me recuso a ser este eu-sou. Não faço política. Só faço guerra. Ou, de preferência, amor. Paz e amor é ainda um lema belicista. O lema não-belicista é Guerra e Paz. "Há quem me julgue perdido, porque ando a ouvir estrelas. Só quem ama tem ouvido para ouvi-las e entende-las.." (Olavo Bilac). Parnaso vive!

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