sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Meus sentimentos de ralé

Que os filhos e as filhas do proletariado ou do precariado de ralé, sem pedigree, sejamos estúpidos, grosseiros e agressivos, é nossa posição subalterna na guerra entre riquinhos e pobres que nos joga em tal situação de refrega, abertamente belicosos, mas que os filhos e as filhas da burguesia os sejam, aí é sinal de que a decadência do "espírito" aristocrático desabou no chão da cozinha da senzala e se espatifou contra o muro da base, que não tem acesso ao caviar da estrutura de mando e poder. É o desentendimento, Rancière, a todo vapor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário