quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fajutices de militantes de luta

Não sei se vocês já repararam que aqueles e aquelas militantes "de luta" que reclamavam da teoria, queriam as coisas mais simples, chamavam para a prática, para a ação, para fazer e falar menos, como obreiros de partidos, em geral, se tornaram cargos comissionados de governos, assessores parlamentares, e vivem da distribuição de cargos na base do jogo de influência. Prefiro ficar no plano da crítica a "construir" coisas como tais fajutices. Aliás, toda vez que algum militante vem com papo de "vamos deixar de blá-blá-blá e fazer", em poucos meses a renda familiar está sendo paga por algum vereador, deputado ou pelo próprio governo. Querer fazer as coisas na prática, sem conversa fiada e tal, é a bravata do capacho do poder.

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