sexta-feira, 14 de julho de 2017

14 de julho de 2017

PSDB, PT e PMDB: cúmplices do sistema de corrupção do grande capital. Aliados das cúpulas burguesas. Agentes pró-capitalistas. Reservam políticas compensatórias para fazer a terapêutica da pobreza. Na luta anti-capitalista, não há concessão aos pelegos. Sigamos. Não fazemos parte do mesmo lado. A luta é contra o Estado do capital. É contra a representação política dos pelegos. Escolher entre o liberalismo conservador do PMDB, o liberalismo econômico do PSDB e o liberalismo social do PT na forma como gerenciam o sistema de corrupção inerente ao Estado capitalista moderno? É essa a escolha? O problema é que PMDB, PSDB e PT não gostam de andar sós. Adoram se misturar. Quem vai gerir melhor as condições neoliberais no contexto brasileiro? Façam suas apostas. Elaborem seus votos. Vamos exercer nossa cidadania. Busquemos o melhor para o Brasil. Mais uma vez o petismo e o lulismo irão canalizar energias para aquisição de capital eleitoral, esvaziando de sentido a luta coletiva contra a precarização imposta pelo sistema do capital. Afinal, os governos do PT foram agentes ativos dessa precarização e de proteção dos interesses desse sistema. Foram os governos que mais capitalizaram a favor do grande capital (isso é fala de Lula) em troca de políticas compensatórias para tratamento terapêutico da pobreza. Sem falar que no segundo governo Dilma, quase ninguém gosta de lembrar isso, foram 3 milhões de pessoas lançadas na miséria, um pouco mais do que no atual governo golpista. E que a Dilma afirmou no congresso, durante sua defesa, que tudo o que Temer estava a fazer era ela quem ia realizar, mas o congresso com pauta bomba não permitiu. Por que heroicizar esse entreguismo deslavado do reformismo conciliatório aliado com o grande capital como se não tivesse sido isso o catalisador da crise das esquerdas, pois a crise política é uma crise da esquerda? Quem promoveu um corte de 80 bilhões da área social? Governo do PT. Aí recebeu um golpe, após dar um golpe. Não há vítimas nas cúpulas de poder. As vítimas são anônimas. Não se pode tratar como vítima uma máquina de conquista do poder que toma decisões de "governabilidade", sabendo das possíveis consequências e do que se tratava. O papel de vítima é uma farsa. Quem luta pelo poder, está na chuva para se molhar. As vítimas não são esses que trabalham para o reforço do poder patronal e senhorial, agindo em nome dos descamisados. Isso é manipulação grosseira, a alegação de papel de vítima.Por que será que quando a gente faz críticas às interpretações das militâncias partidárias da ex-querda e da ex-querdinha, eles logo nos chamam de "doidos", de "esquerda macho branco", entre outros desqualificações, partem com pedras na mão e se tornam agressivos usando a linguagem dos militantes do Bolsonaro para nos agredir? Devemos nos calar? E o stalinismo não sai deles, né? Pelo tom agressivo, as minorias heterodoxas seriam as primeiras a ir para o paredão. A gente fica entre a cruz e a espada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário